Ó desilusão!
Inquieta meu ser de pensamentos desconexos
Trava minha alma com seus grilhões ígneos
Afundando cada pé, cada mão
Cada fio de cabelo em lamas de sal e água
Ó desilusão
Que cria monstros
Que torna lívido dores
Que me faz cinzas
Ser como o picadeiro na derradeira hora
Quando faz a alegria saltitar
Pelo vasto vazio cardíaco do rufião
Tingindo de carmim a face manchada
Seria breve, seria até quando durasse
Nesse duro muro de papel laminado
Com seus paus e ouros
Deixa-me desnorteado
Orientado pelo celeste negro
Apenas por deixar
Ó desilusão...
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
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