Difícil definir-se sem a tristeza
Ainda mais tentar esquadrinhar estes versos
É dela que vem as inspirações
De amores desfeitos, perdidos e largados
Em meio a turbilhões nocivos
Carregados de dores ambituais
Cheia de leves desesperos
Filhos pródigos das mais abissais esperanças
É dela que surgem os ébrios
Em sua sina aluada
Entoando as mais doces cantigas vagas
Lembradas apenas pelos que sofrem do mesmo mal
Combustível de poetas e rameiras
O olhar no horizonte do estivador
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Seria tão fácil te entender
Começaria aos pouquinhos
Através de sorrisos escondidos
Lábios mordidos
E doces fios de aromas em teu véu
E foi fácil no começo
Eu escutei, chorei em segredo
Guardei algumas palavras
Outras inventei na hora
Mesmo assim comecei a entender
Nos teus olhos vi a súplica
De amar, ser aceita e aceitar amar
Cintilavam lascívia e desejo
Queimou-me bem fundo
Bem no meio levemente esquerdo
E me consumiu
Formou-se brasa
Sufocando-me em meio a cortina cinza
Fazendo meus olhos arderem humidos
Minha garganta gritar em pausa
E como inflamou-se celeramente
Acobertou-se em meio a foligem
O que eu tinha entendido
E o que mais vim a entender.
Começaria aos pouquinhos
Através de sorrisos escondidos
Lábios mordidos
E doces fios de aromas em teu véu
E foi fácil no começo
Eu escutei, chorei em segredo
Guardei algumas palavras
Outras inventei na hora
Mesmo assim comecei a entender
Nos teus olhos vi a súplica
De amar, ser aceita e aceitar amar
Cintilavam lascívia e desejo
Queimou-me bem fundo
Bem no meio levemente esquerdo
E me consumiu
Formou-se brasa
Sufocando-me em meio a cortina cinza
Fazendo meus olhos arderem humidos
Minha garganta gritar em pausa
E como inflamou-se celeramente
Acobertou-se em meio a foligem
O que eu tinha entendido
E o que mais vim a entender.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Não sei se o que sinto é saudade
Na verdade nem sei explicar o que é
É falta, é vazio, é nada
É tudo isso misturado e mais um pouco.
Pode ser devaneio, pode ser sanidade
Mas ainda não sei se é saudade
Isso porque não lembro mais de seu sorriso
Ou talvez eu não consiga esquece-lo.
Não sei porque isso vem acontecendo
O tempo passou da conta
Mas sua voz ainda ecoa em minha cabeça
E dói, muito.
Poderia ser diferente, claro
Mas se fosse não estaria nesse sufoco
Vontade de gritar seu nome
De te amar, com lábios grudados e mãos suadas
Ainda não sei se é saudade
Queria que fosse
Mas não posso querer tudo de uma vez
E não me contento com que sinto.
Na verdade nem sei explicar o que é
É falta, é vazio, é nada
É tudo isso misturado e mais um pouco.
Pode ser devaneio, pode ser sanidade
Mas ainda não sei se é saudade
Isso porque não lembro mais de seu sorriso
Ou talvez eu não consiga esquece-lo.
Não sei porque isso vem acontecendo
O tempo passou da conta
Mas sua voz ainda ecoa em minha cabeça
E dói, muito.
Poderia ser diferente, claro
Mas se fosse não estaria nesse sufoco
Vontade de gritar seu nome
De te amar, com lábios grudados e mãos suadas
Ainda não sei se é saudade
Queria que fosse
Mas não posso querer tudo de uma vez
E não me contento com que sinto.
domingo, 4 de julho de 2010
Folha
A vida em uma folha?
Quando cai de seu salão
Ela baila em um ritmo entrópico
Vivaldeando no éter
Até seu derradeiro pousar
Estática na relva
Essa folha é única
Em seu quebra-nozes mortal
Aclamada pelas outras bailarinas
Já desfeitas em seu Bolshoi arbóreo.
Quando cai de seu salão
Ela baila em um ritmo entrópico
Vivaldeando no éter
Até seu derradeiro pousar
Estática na relva
Essa folha é única
Em seu quebra-nozes mortal
Aclamada pelas outras bailarinas
Já desfeitas em seu Bolshoi arbóreo.
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